Quem está ao seu lado ajuda ou atrapalha o seu movimento?
As pessoas a quem você recorre quando está embatucada podem trazer novas perspectivas, mas só as pessoas interessadas em contribuir para a sua (re)descoberta
Mudanças não são fáceis. O custo emocional e prático que elas exigem pode parecer enorme, ainda mais quando a gente pensa em uma mudança no caminho profissional. Afinal, como você pode considerar alguma coisa que parece arriscar tudo o que você trabalhou para construir, em busca de algo tão pouco tangível quanto o tal sentido, felicidade, realização?
Vai ser esse tipo de argumento que muita gente vai jogar na sua cara quando você compartilhar da sua embatucação. Por isso, ter as pessoas certas ao seu lado é MUITO importante. Mas quem são as pessoas certas, então?
O filósofo Roman Krznaric dá a dica: pessoas que passaram por diferentes experiências de vida e também as que se dedicam ao que você se imagina fazendo. Roman diz mais, em seu ótimo livro “Como encontrar o trabalho da sua vida”: um dos maiores obstáculos à mudança profissional é que a gente fica aprisionada à rigidez do nosso círculo social e de colegas de trabalho.
Por causa disso, a gente só consegue ver o que já conhece. Se você trabalha no corporativo, por exemplo, é provável que as pessoas ao seu redor também estejam trabalhando em ambientes corporativos. As atividades que você consegue imaginar fazem parte desse mundo. E se você tentar expandir sua imaginação pra fora disso – para pensar além da sua vida imediata – suas opções ainda estarão restritas às coisas que você já sabe que estão por aí. Essas opções parecem até interessantes, mas muito menos disponíveis e mais distantes e difíceis, no entanto.
Quando a gente embatuca passa a ansiar por inspiração e possibilidades, por clareza e alguma certeza. Mas quando olha em volta, tudo o que parece perceber é o que faz parte do nosso passado, não aquilo que pode iluminar algum futuro.
É assim até que a gente depara com alguém que tem uma visão diferente do mundo.
Ou seja, você precisa conversar com pessoas que ampliem a sua perspectiva. Pessoas para oferecer escuta e colo, assim como ideias, exemplos, orientações, percepções, referências. Pessoas para encorajar e elevar a sua autoconfiança quando você estiver se sentindo desanimada. E também pessoas para responsabilizar você por aquilo que você diz que vai fazer - e só você pode fazer mesmo.
Essa vai ser a sua rede de proteção e preparação contra o medo e as dúvidas que naturalmente acompanham uma embatucação, aquele momento em que a gente perde o passo, o rumo e as palavras e já não sabe dizer direito o que quer fazer, mas começa a sentir um incômodo crescente com o que já faz. Sabe como é?
Meu trabalho como mentora contribui, de forma gentil e prática, para que você articule o que está pensando e sentindo e encontre recursos na sua própria trajetória. Entre outras coisas, isso inclui mapear as pessoas com quem você pode conversar para ampliar a sua visão a respeito do que está disponível para você. Inclui também construir uma narrativa que aproxime você de quem ainda não conhece, mas pode acessar para ganhar mais informação.
O fato de eu também ter vivido uma embatucação aos 40 anos, seguida de uma transição de carreira que eu não imaginava (em abril vou celebrar sete anos numa nova jornada, depois de mais de 20 como jornalista e executiva), permite que eu compartilhe o que doeu e o que funcionou para que eu pudesse seguir em frente. Falo com tranquilidade: a minha rede foi fundamental pra esse movimento.
Conta comigo, tá?
PS: Agenda de fevereiro está aberta e eu vou me sentir honrada em ser parceira nessa sua jornada de autoconhecimento e (re)posicionamento na carreira - e na vida! Vem fazer uma UNLOCK, aquela conversa de mentoria avulsa, imersiva e estruturante, perfeita pra começar a sair da sua cabeça e desembatucar em segurança e com alegria! Se sentir o chamado, me escreve: prosa.coaching@gmail.com <3